O secretário-geral do MPLA, António Paulo Kassoma, considerou ontem, Segunda-feira, em Luanda, necessária a formação dos quadros e militantes do partido no quadro da prevenção e combate aos crimes ligados à corrupção.
O político fez este pronunciamento na abertura do Curso de Formação de Formadores, dirigido aos membros do Comité Central, directores dos departamentos de quadros, analistas e chefes de divisão, sob o lema “MPLA e os desafios do combate à corrupção”.
Segundo Paulo Kassoma, a acção formativa resulta da necessidade da revitalização das organizações de base do MPLA, no quadro das tarefas inscritas no domínio da política de quadros do Comité Central, destinada a reforçar o papel do partido no apoio ao Executivo.
Para si, é fundamental que os formadores e conferencistas estejam munidos de conhecimentos sobre as eleições autárquicas, estando assim aptos para mobilizar a sociedade e os potenciais eleitores em torno das propostas e programas que os candidatos do partido vão apresentar. Considera ainda fundamental fortalecer e capacitar internamente o partido, melhorando o seu desempenho, postura, métodos e ambiente interno de trabalho.
O programa de governação para o quinquénio 2017/2022 indica que para se combater a corrupção em Angola, o Executivo compromete- se aprofundar o quadro jurídico de responsabilização tanto de natureza penal, como civil e reintegrativa. Serão igualmente tomadas medidas disciplinares necessárias, de modo a desincentivar, perseguir e punir os actos de corrupção que lesem o Estado e os interesses superiores do país.