Reznikov abriu as portas da Legião Internacional a pilotos internacionais que estejam dispostos a lutar pela Ucrânia.
O ministro da Defesa da Ucrânia apelou, essa Terça-feira, ao apoio de pilotos estrangeiros, pedindo aos que sabem pilotar caças F-16 para se juntarem à guerra do lado ucraniano.
O apelo de Oleksii Reznikov surgiu durante uma reunião com o seu homólogo
dinamarquês, segundo foi avançado por várias agências internacionais e pela Sky News.
Na reunião, o governante afirmou que “se houver pilotos que saibam voar o F-16 e que estejam prontos para fazer parte da guerra, a Legião Internacional está pronta a abrir as suas portas”.
A Legião Internacional é o ramo das forças ucranianas que acolheu militares e alguns civis estrangeiros, que se voluntariaram logo no início da guerra a lutar na Ucrânia contra a invasão russa.
Em Março de 2022, o governo ucraniano apontou para cerca de 20 mil voluntários, provenientes de 52 países.
Quanto aos caças F-16, a Ucrânia tem insistido junto dos parceiros ocidentais num apoio para a entrega de aviões de combate, mas a grande maioria dos países tem recusado, citando as suas próprias necessidades de defesa militar.
Até agora, foram poucos os países que doaram aviões a Kyiv, nomeadamente a Polónia e a Eslováquia.
Os Estados Unidos também referiram que apoiar a Ucrânia com F-16 seria um apoio de 18 meses, já que a entrega dos aviões envolve também apoiar a formação de pilotos, um processo demorado devido à complexidade destes sistemas bélicos.
Os caças F-16 são alguns dos aviões de combate mais avançados do mundo, com a capacidade para atingir os 1.900 quilómetros por hora e de voar sob quaisquer condições meteorológicas.